Que a luz do evangelho do cristo possa estar em seu coração iluminando o caminho de outras pessoas.

Seminário


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Madre Tereza de Calcutá


"Sou apenas uma pessoa nas mãos de Deus, mas é ele quem age." Esta frase dita por Madre Tereza de Calcutá, nos dá uma idéia da luz deste espírito. Quando o seu trabalho já estava reconhecido, em todo o mundo, pessoas queriam criar entidades com o mesmo fim em seus paises. Para isso houve uma reunião em um hotel na França, onde um grande numero de pessoas de diversas partes do mundo compareceram para se reunir, onde também era esperada Madre Tereza. Na reunião em volta de grande mesa, todos falavam dos grandes feitos que poderiam fazer quando tivessem as grandes somas em dinheiro que estavam por vir através de doações. Madre, observava, enquanto os homens disputavam a palavra. Foi quando ela chamou o garçom que lhe serviu uma água e lhe perguntou quanto custava o aluguel daquele local.O garçom disse não saber. Então ela perguntou quanto custava a água que ele acabava de servir, então ele respondeu. A garrafa de água era francesa e das mais caras, o que Madre Tereza pode aquilatar quanto seria aquela despesa com o evento.Quando todos perceberam que Madre estava conversando com o garçom, pararam e olharam para ela, foi quando ela disse que tudo aquilo estava cancelado.Em poucos momentos, ela com sua enorme sapiência, lembrando o episódio de Pedro, quando disse para Jesus que deveriam erguer templos, no que ele disse "saia de mim Satanás". Madre percebeu que a obra a que, aqueles homens propunham fazer poderia ser enorme, porém carecia de amor, pois não davam o devido valor no dinheiro e muito menos dariam nas pessoas.



Perante os Inimigos

Do Livro: Palavras de Vida Eterna
De: Chico Xavier e Emanuel

Clamor por União - Maria Modesto Cravo



Vivemos um momento crucial na Terra. Um embate decisivo de forças. A força do Cristo que nos puxa para os cimos e a resistência das trevas que atraem para baixo. Um autêntico duelo de titãs se trava nos bastidores da humanidade terrena. Não fosse a extensão da Misericórdia Celeste e o planeta estaria totalmente dominado pelo mal.
A união de forças fraternais nesse momento implica na formação de trincheiras ativas do bem. O dístico que inspirou o codificador nunca foi tão apropriado como roteiro moral de segurança, equilíbrio e libertação:tolerância, fraternidade, e trabalho.Eis a ordem do Mais Alto que expressa a atitude da misericórdia aplicada.
Na contramão da ação benevolente de dar as mãos e nos fraternizar está o império da maldade insuflando a descrença. Sem a fé e confiança, o homem se estiola. Sem o ideal e sem amor, a humanidade perece à míngua. Descrença é a força para baixo que axaure e consome a disposição de marchar e elevar-se. A ausência de fé legítima no bem produz a escassez e a penúria em assuntos da alma, mantendo-nos cativos nas celas da preguiça, da tristeza e do vazio existencial.
Um dos seus efeitos mais perniciosos é fixar-nos no "lado sombrio" da vida e do próximo.
Na convivência, a descrença patrocina o esfriamento afetivo e favorece a indisposição para proximidade, a cordialidade. É o sentimento que esfacela a confiança, bombardeia os pensamentos com a cobrança e incendeia a crítica maledicente.
Quando focamos nossa mente nas mazelas alheias, despertamos em nós próprios os monstros da inveja, da disputa e da indiferença que alicerçam o piso emocional da rivalidade silenciosa.
A melhor palavra que define a ação misericordiosa de uns para com os outros é a indulgência.
O indulgente vê o mal de outrem e se resguarda na ação complacente de destacar-lhe seus valores e conquistas. Esse impulso de generosidade e altruísmo é a apólice de proteção mais inspiradora para relações sadias e educativas regadas por afeto cristão.
A união depende desse ato promissor de perceber sem denegrir. É arte de nos perdoarmos uns aos outros pelo que ainda somos no carreiro da evolução.
Os grupos doutrinários que não aplicam indulgência matam a esperança do pacifismo nas relações e constroem ninhos acolhedores para a cizânia.
União não significa caminharmos sempre juntos, mas poder contar sempre uns com os outros; não significa que tenhamos que aceitar as idéias alheias, porém, respeitar o direito que outrem tem de cultivá-las, sem asilar pertubação ou antipatia; e o mais importante: união não significa viver sentimentos que ainda não somos capazes, todavia, não permitir qualquer obstáculo para que o arrependimento ou a saudade não destruam ou reprimam o amor que, inegavelmente, nutrimos por alguém.
Estamos procurando corações dispostos a enaltecer a "boa parte" de quem quer que seja. A tarefa genuína do educador de almas é tirar de dentro dela a beleza reluzente, os lírios de esperança adormecidos em cada um de nós. O clamor das esferas superiores é estender as mãos uns aos outros incondicionalmente.
Sem amizade, será a derrocada do dialogo.
Sem dialago, resta-nos a solidão dos pensamentos no qual emaranhamos em fantasias que alimentam a loucura da discórdia e da separação com motivos aparentemente justos a nosso favor.
Só quem distancia do amor aplicado, reserva-se o insano direito de diagnosticar culpados pela perturbação e dissolução nos ambientes da doutrina. O somatório de nossas lutas morais é a única explicação aceitável para a borrasca que atinge a convivência.
Se não nos tolerarmos, não floresce a fraternidade, e sem ela somos, inevitavelmente, atraídos para baixo ao encontro das sombras que agasalhamos. Sem fraternidade,não haverá espaço para a atitude de alteridade em nosso íntimo.
Misericórdia é a diretriz que traduz amor incondicional. Se o Cristo nos aceita, estendendo benesses em todo instante pela nossa caminhada, por que haveremos nós, operários imperfeitos de Sua Obra, de depreciar o valor de outrem que coopera fazendo o melhor que pode?
A destruição dos grupos espíritas caminha nesse passo: julgamento/ rotulação/ crítica/ maledicência/ mágoa/ inimizade/ indiferença/ conflitos/ obsessão/ cisão perturbadora.
Tudo começa no pensamento quando nos concedemos observar o argueiro no próximo sem enxergar a trave em nós próprios.
Desoprimamos o coração do peso da mágoa que provém, quase sempre, de julgamentos intolerantes que fazemos da ação alheia.
Conquanto caiba-nos o direito de discernir a conduta de outrem e dela discordar, compete-nos o dever de zelar pela manutenção dos melhores sentimentos cristãos para a pessoa em si. Que desabonemos a conduta, mas continuemos a amá-lo. Divergência de opinião sem desistência do amor.
Na ordem cristã impera: julgamento/ compaixão/ assertividade/ oração/ acolhimento fraterno/ amabilidade/ amizade/ concórdia.
Agindo assim espalharemos o clima de otimismo e da crença uns nos outros criando ambientes revigorantes para nossa fragilidade e inconstância afetiva.
Lembre-se: quem quiser sentir Jesus mais perto de si nesses dias tormentosos da Terra, tenha sempre uma palavra de estímulo nos lábios e um gesto de amabilidade na atitude. Saiba retirar o diamante escondido no lodo. Desapegue das certezas acerca dos julgamentos e renove o campo mental para estar sempre a dizer mesmo sem palavras: estou aqui meu amigo, conte comigo!
Em um belo poema de luz, Paulo em sua segunda carta ao povo de Corinto, capítulo doze, versículo quinze, receitou: Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado.
Amemos sem cansar. Incondicionalmente.
Da servidora do Cristo e amante do bem.
Maria Modesto Cravo

Observação: Maria Modesto em sua última estada na terra, viveu na cidade de Uberaba-MG, onde trabalhou junto com Dr. Inácio Ferreira ajudando-o no Hospital Psiquiátrico da cidade. Hoje ambos no plano espiritual, continuam trabalhando juntos no Hospital Esperança, hospital este idealizado pelo Prof. Euripedes Barsanulfo, que recebe espíritos portadores de problemas psíquicos, dentre eles e principalmente os que na terra se diziam seguir a doutrina espírita.

Chico Xavier e o Feixo de Luz

Isabel Fillardis: A atriz conta que um dos momentos mais marcantes para ela, nos 35 anos do Fantástico, foi a aparição de um feixo de luz que surgiu no quarto onde Chico Xavier estava quando ficou doente.