Que a luz do evangelho do cristo possa estar em seu coração iluminando o caminho de outras pessoas.

O PODER DAS CRENÇAS EM NOSSA VIDA

Primeiramente, vamos entender qual é o conceito de crença para a psicologia.

Crença é a idéia, a percepção, a visão, que a pessoa tem acerca de si, do outro e do mundo e que se torna uma verdade. Há crenças simples, mas não menos importantes, como a de que homem de verdade não chora até crenças mais elaboradas, como a daquela pessoa que se acredita como sendo ruim e por isso mereça ficar sozinha e ser infeliz.
Mas, como se forma uma crença?
A crença é formada a partir daquilo que aprendemos ouvindo e/ou vendo desde criança, através da convivência com os pais e familiares, da religião, da escola, TV, internet, das relações que se estabelece com o mundo como um todo. A crença guia nosso modo de viver, de forma automática. Então, quando se é pequenino e presencia a mãe gritando e correndo ao ver uma barata, passa-se a acreditar que a barata é algo perigoso, que deve ser motivo para fugir e ter medo. Os pais ou aquela pessoa que cria a criança é referência de aprendizagem, de conhecimento e de verdades. Naquele momento, ainda não temos maturidade para questionar ou refletir a respeito do fato, portanto simplesmente acreditamos que a barata deve ser temida.
Mas, mais ameaçador e perigoso que a barata, são as crenças distorcidas criadas a partir de si mesmo, também ainda na infância. São essas crenças as causadoras da maioria dos quadros de sofrimento emocional. Por exemplo, aquela criança que está fazendo a tarefa escolar e ao errar é chamada de burra. Ela pode adotar isso como uma verdade sobre si, passando a se considerar incapaz de aprender, de acertar. Cria-se aí, um “bloqueio” para aprendizagem gerando muitos dos inúmeros casos de dificuldade de aprendizagem escolar. Outro caso, uma criança que quebra o vaso por acidente e a mãe diz: “feia, você quebrou meu vaso, não sei pra que eu fui ter filhos”. Cria-se aqui, uma crença de desamor, de repercussões devastadoras.
Claro (e ainda bem!), que há também as crenças que favorecem a formação de uma autoestima adequada e saudável, que colaboram para o equilíbrio das emoções, para a pessoa ser capaz de dar respostas mais adaptadas diante de situações estressantes da vida. Aqui, está aquela criança que ouve, ao cometer um erro na tarefa, a seguinte frase: “esta resposta não está certo, apague, leia mais uma vez e com atenção a pergunta e tente fazer de novo, você é capaz”. Isso faz com que ela acredite, entre outras coisas, que é permitido errar, que não há um problema com ela por isso, que se pode recomeçar depois de uma situação difícil. No exemplo daquela criança que quebrou o vaso, para se conseguir uma crença pessoal de que se é amado, apesar do incidente, a mãe poderia dizer: “sei que você não fez de propósito, está tudo bem, vamos varrer os cacos”.
Para se ter uma estrutura emocional saudável, o ser humano precisa se sentir amado, amparado e valorizado e isso ocorre através das vivências no dia-a-dia. Nem sempre conseguiremos “acertar” em tudo que dizemos e fazemos, mas devemos estar atentos, pois palavras ditas em momentos de raiva podem deixar marcas ou promover desajustes de difícil mudança ou que causam muito sofrimento.
Precisamos aprender a identificar as crenças que temos, as crenças que nos movem e isso através de como temos vivenciado os acontecimentos da vida. Se observarmos que nos sentimos inadequados, que reagimos de forma agressiva diante de situações banais, que temos adoecido muito, que nos consideramos fracassados, que temos relacionamentos afetivos destrutivos é sinal de que precisamos rever o modo de nos vermos, aos outros e ao mundo, partindo do princípio que esse modo tem nos trazido problemas, prejuízo e sofrimento. É necessário identificar as crenças distorcidas, disfuncionais aí existentes e a partir daí modificá-las, corrigi-las, criando crenças racionais e adaptadas, criando estratégias de enfrentamento mais adequadas .
Às vezes, a pessoa precisa de ajuda profissional nesse processo de identificação e modificação dos pensamentos/crenças e uma ajuda é o tratamento psicológico. O mais usado é a Terapia Cognitiva, que um tipo de psicoterapia breve, estruturada, empírica e pragmática, desenvolvida ainda na década de 60. Hoje é o tipo de terapia escolhido entre 85% dos psicólogos dos EUA.
Nota-se, portanto, que o poder das crenças em nossa vida é de estruturação saudável ou de sofrimento. Elas podem fazer nos sentirmos prontos a enfrentarmos os embates da vida, a fazermos escolhas mais saudáveis ou podem fazer com que nos sintamos fracassados, desiludidos, não amados e a partir daí haver a possibilidade até mesmo de se desenvolver um quadro depressivo, ansioso.

Então, pare agora e reflita um pouco sobre si mesmo... se estiver sofrendo, peça ajuda. O PODER DAS CRENÇAS EM NOSSA VIDA
Primeiramente, vamos entender qual é o conceito de crença para a psicologia.

Crença é a idéia, a percepção, a visão, que a pessoa tem acerca de si, do outro e do mundo e que se torna uma verdade. Há crenças simples, mas não menos importantes, como a de que homem de verdade não chora até crenças mais elaboradas, como a daquela pessoa que se acredita como sendo ruim e por isso mereça ficar sozinha e ser infeliz.
Mas, como se forma uma crença?
A crença é formada a partir daquilo que aprendemos ouvindo e/ou vendo desde criança, através da convivência com os pais e familiares, da religião, da escola, TV, internet, das relações que se estabelece com o mundo como um todo. A crença guia nosso modo de viver, de forma automática. Então, quando se é pequenino e presencia a mãe gritando e correndo ao ver uma barata, passa-se a acreditar que a barata é algo perigoso, que deve ser motivo para fugir e ter medo. Os pais ou aquela pessoa que cria a criança é referência de aprendizagem, de conhecimento e de verdades. Naquele momento, ainda não temos maturidade para questionar ou refletir a respeito do fato, portanto simplesmente acreditamos que a barata deve ser temida.
Mas, mais ameaçador e perigoso que a barata, são as crenças distorcidas criadas a partir de si mesmo, também ainda na infância. São essas crenças as causadoras da maioria dos quadros de sofrimento emocional. Por exemplo, aquela criança que está fazendo a tarefa escolar e ao errar é chamada de burra. Ela pode adotar isso como uma verdade sobre si, passando a se considerar incapaz de aprender, de acertar. Cria-se aí, um “bloqueio” para aprendizagem gerando muitos dos inúmeros casos de dificuldade de aprendizagem escolar. Outro caso, uma criança que quebra o vaso por acidente e a mãe diz: “feia, você quebrou meu vaso, não sei pra que eu fui ter filhos”. Cria-se aqui, uma crença de desamor, de repercussões devastadoras.
Claro (e ainda bem!), que há também as crenças que favorecem a formação de uma autoestima adequada e saudável, que colaboram para o equilíbrio das emoções, para a pessoa ser capaz de dar respostas mais adaptadas diante de situações estressantes da vida. Aqui, está aquela criança que ouve, ao cometer um erro na tarefa, a seguinte frase: “esta resposta não está certo, apague, leia mais uma vez e com atenção a pergunta e tente fazer de novo, você é capaz”. Isso faz com que ela acredite, entre outras coisas, que é permitido errar, que não há um problema com ela por isso, que se pode recomeçar depois de uma situação difícil. No exemplo daquela criança que quebrou o vaso, para se conseguir uma crença pessoal de que se é amado, apesar do incidente, a mãe poderia dizer: “sei que você não fez de propósito, está tudo bem, vamos varrer os cacos”.
Para se ter uma estrutura emocional saudável, o ser humano precisa se sentir amado, amparado e valorizado e isso ocorre através das vivências no dia-a-dia. Nem sempre conseguiremos “acertar” em tudo que dizemos e fazemos, mas devemos estar atentos, pois palavras ditas em momentos de raiva podem deixar marcas ou promover desajustes de difícil mudança ou que causam muito sofrimento.
Precisamos aprender a identificar as crenças que temos, as crenças que nos movem e isso através de como temos vivenciado os acontecimentos da vida. Se observarmos que nos sentimos inadequados, que reagimos de forma agressiva diante de situações banais, que temos adoecido muito, que nos consideramos fracassados, que temos relacionamentos afetivos destrutivos é sinal de que precisamos rever o modo de nos vermos, aos outros e ao mundo, partindo do princípio que esse modo tem nos trazido problemas, prejuízo e sofrimento. É necessário identificar as crenças distorcidas, disfuncionais aí existentes e a partir daí modificá-las, corrigi-las, criando crenças racionais e adaptadas, criando estratégias de enfrentamento mais adequadas .
Às vezes, a pessoa precisa de ajuda profissional nesse processo de identificação e modificação dos pensamentos/crenças e uma ajuda é o tratamento psicológico. O mais usado é a Terapia Cognitiva, que um tipo de psicoterapia breve, estruturada, empírica e pragmática, desenvolvida ainda na década de 60. Hoje é o tipo de terapia escolhido entre 85% dos psicólogos dos EUA.
Nota-se, portanto, que o poder das crenças em nossa vida é de estruturação saudável ou de sofrimento. Elas podem fazer nos sentirmos prontos a enfrentarmos os embates da vida, a fazermos escolhas mais saudáveis ou podem fazer com que nos sintamos fracassados, desiludidos, não amados e a partir daí haver a possibilidade até mesmo de se desenvolver um quadro depressivo, ansioso.

Então, pare agora e reflita um pouco sobre si mesmo... se estiver sofrendo, peça ajuda.

Daniela Lizardo Borges
PSICÓLOGA - formada pela Universidade Federal de Uberlândia em 1996. Pós-graduada em Psicossomática pelo Instituto Sedes Sapientiae. Pós-graduanda em Terapia Cognitivo Comportamental. Atuando em Unidade de Saúde Pública há 12 anos. Atendimento em consultório particular. Contato: temasdapsicologia@gmail.com

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