Que a luz do evangelho do cristo possa estar em seu coração iluminando o caminho de outras pessoas.
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15 coisas que você precisa abandonar para ser feliz

Essa lista é uma tradução, o texto original e em inglês é do World Observer Online. 1. Desista da sua necessidade de estar sempre certo Há tantos de nós que não podem suportar a ideia de estarem errados – querem ter sempre razão – mesmo correndo o risco de acabar com grandes relacionamentos ou causar estresse e dor, para nós e para os outros. E não vale a pena, mesmo. Sempre que você sentir essa necessidade “urgente” de começar uma briga sobre quem está certo e quem está errado, pergunte a si mesmo: “Eu prefiro estar certo ou ser gentil?” (Wayne Dyer) Que diferença fará? Seu ego é mesmo tão grande assim? 2. Desista da sua necessidade de controle Estar disposto a abandonar a sua necessidade de estar sempre no controle de tudo o que acontece a você e ao seu redor – situações, eventos, pessoas, etc. Sendo eles entes queridos, colegas de trabalho ou apenas estranhos que você conheceu na rua – deixe que eles sejam. Deixe que tudo e todos sejam exatamente o que são e você verá como isso irá o fazer se sentir melhor. “Ao abrir mão, tudo é feito. O mundo é ganho por quem se desapega, mas é necessário você tentar e tentar. O mundo está além da vitória.” Lao Tzu 3. Pare de culpar os outros Desista desse desejo de culpar as outras pessoas pelo que você tem ou não, pelo que você sente ou deixa de sentir. Pare de abrir mão do seu poder e comece a se responsabilizar pela sua vida. 4. Abandone as conversinhas auto-destrutivas Quantas pessoas estão se machucando por causa da sua mentalidade negativa, poluída e repetidamente derrotista? Não acredite em tudo o que a sua mente está te dizendo – especialmente, se é algo pessimista. Você é melhor do que isso. “A mente é um instrumento soberbo, se usado corretamente. Usado de forma errada, contudo, torna-se muito destrutiva.” Eckhart Tolle 5. Deixe de lado as crenças limitadoras sobre quem você pode ou não ser, sobre o que é possível e o que é impossível. De agora em diante, não está mais permitido deixar que as suas crenças restritivas te deixem empacado no lugar errado. Abra as asas e voe! “Uma crença não é uma ideia realizada pela mente, é uma ideia que segura a mente.” Elly Roselle 6. Pare de reclamar Desista da sua necessidade constante de reclamar daquelas várias, várias, váaaarias coisas – pessoas, momentos, situações que te deixam infeliz ou depressivo. Ninguém pode te deixar infeliz, nenhuma situação pode te deixar triste ou na pior, a não ser que você permita. Não é a situação que libera esses sentimentos em você, mas como você escolhe encará-la. Nunca subestime o poder do pensamento positivo. 7. Esqueça o luxo de criticar Desista do hábito de criticar coisas, eventos ou pessoas que são diferentes de você. Nós somos todos diferentes e, ainda assim, somos todos iguais. Todos nós queremos ser felizes, queremos amar e ser amados e ser sempre entendidos. Nós todos queremos algo e algo é desejado por todos nós. 8. Desista da sua necessidade de impressionar os outros Pare de tentar tanto ser algo que você não é só para que os outros gostem de você. Não funciona dessa maneira. No momento em que você pára de tentar com tanto afinco ser algo que você não é, no instante em que você tira todas as máscaras e aceita quem realmente é, vai descobrir que as pessoas serão atraídas por você – sem esforço algum. 9. Abra mão da sua resistência à mudança Mudar é bom. Mudar é o que vai te ajudar a ir de A a B. Mudar vai melhorar a sua vida e também as vidas de quem vive ao seu redor. Siga a sua felicidade, abrace a mudança – não resista a ela. “Siga a sua felicidade e o mundo abrirá portas para você onde antes só havia paredes” Joseph Campbell 10. Esqueça os rótulos Pare de rotular aquelas pessoas, coisas e situações que você não entende como se fossem esquisitas ou diferentes e tente abrir a sua mente, pouco a pouco. Mentes só funcionam quando abertas. “A mais extrema forma da ignorância é quando você rejeita algo sobre o que você não sabe nada” Wayne Dyer 11. Abandone os seus medos Medo é só uma ilusão, não existe – você que inventou. Está tudo em sua cabeça. Corrija o seu interior e, no exterior, as coisas vão se encaixar. “A única coisa de que você deve ter medo é do próprio medo” Franklin D. Roosevelt 12. Desista de suas desculpas Mande que arrumem as malas e diga que estão demitidas. Você não precisa mais delas. Muitas vezes nos limitamos por causa das muitas desculpas que usamos. Ao invés de crescer e trabalhar para melhorar a nós mesmos e nossas vidas, ficamos presos, mentindo para nós mesmos, usando todo tipo de desculpas – desculpas que, 99,9% das vezes, não são nem reais. 13. Deixe o passado no passado Eu sei, eu sei. É difícil. Especialmente quando o passado parece bem melhor do que o presente e o futuro parece tão assustador, mas você tem que levar em consideração o fato de que o presente é tudo que você tem e tudo o que você vai ter. O passado que você está desejando – o passado com o qual você agora sonha – foi ignorado por você quando era presente. Pare de se iludir. Esteja presente em tudo que você faz e aproveite a vida. Afinal, a vida é uma viagem e não um destino. Enxergue o futuro com clareza, prepare-se, mas sempre esteja presente no agora. 14. Desapegue do apego Este é um conceito que, para a maioria de nós é bem difícil de entender. E eu tenho que confessar que para mim também era – ainda é -, mas não é algo impossível. Você melhora a cada dia com tempo e prática. No momento em que você se desapegar de todas as coisas, (e isso não significa desistir do seu amor por elas – afinal, o amor e o apego não têm nada a ver um com o outro; o apego vem de um lugar de medo, enquanto o amor… bem, o verdadeiro amor é puro, gentil e altruísta, onde há amor não pode haver medo e, por causa disso, o apego e o amor não podem coexistir), você irá se acalmar e se virá a se tornar tolerante, amável e sereno… Você vai alcançar um estado que te permita compreender todas as coisas, sem sequer tentar. Um estado além das palavras. 15. Pare de viver a sua vida segundo as expectativas das outras pessoas Pessoas demais estão vivendo uma vida que não é delas. Elas vivem suas vidas de acordo com o que outras pessoas pensam que é o melhor para elas, elas vivem as próprias vidas de acordo com o que os pais pensam que é o melhor para elas, ou o que seus amigos, inimigos, professores, o governo e até a mídia pensa que é o melhor para elas. Elas ignoram suas vozes interiores, suas intuições. Estão tão ocupadas agradando todo mundo, vivendo as suas expectativas, que perdem o controle das próprias vidas. Isso faz com que esqueçam o que as faz feliz, o que elas querem e o que precisam – e, um dia, esquecem também delas mesmas. Você tem a sua vida – essa vida agora – você deve vivê-la, dominá-la e, especialmente, não deixar que as opiniões dos outros te distraiam do seu caminho. Fonte: Guia Ingresse

Os cinco principais arrependimentos antes da morte

A lista foi elaborada pela enfermeira australiana Bronnie Ware, diante da experiência dela com pacientes terminais. Ela publicou o livro “The Top Five Regrets of the Dying” (“Top Cinco Arrependimentos Daqueles que Estão Para Morrer”). Veja quais são: Gostaria de ter tido a coragem de viver a vida que eu quisesse, não a vida que os outros esperavam que eu vivesse Gostaria de não ter trabalhado tanto… Gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos… Gostaria de ter mantido contato com meus amigos… Gostaria de ter me deixado ser mais feliz…

Gambiarras

Frase da Semana

"Sempre haverá uma caneta para escrever o futuro, mas nunca haverá uma borracha para apagar o passado"

ou caso prefira:
"Você não pode mudar o passado, mas pode começar agora e favor um novo final" - Chico Xavier

Aprenda a ter um Enfarto

APRENDA A TER UM INFARTO! É muito simples!

VAMOS INFARTAR!COM UM POUCO DE ESFORÇO CONSEGUIREMOS!

SERÁ QUE VOCÊ QUER TER UM INFARTO? DOZE CONSELHOS PARA TER UM INFARTO FELIZ !!!

Dr. Ernesto Artur - Cardiologista

Quando publiquei estes conselhos 'amigos-da-onça' em meu site, recebi uma enxurrada de e-mails, até mesmo do exterior, dizendo que isto lhes serviu de alerta, pois muitos estavam adotando esse tipo de vida inconscientemente.

1. Cuide de seu trabalho antes de tudo.

As necessidades pessoais e familiares são secundárias.

2. Trabalhe aos sábados o dia inteiro e, se puder também aos domingos.

3. Se não puder permanecer no escritório à noite, leve trabalho para casa e trabalhe até tarde.

4. Ao invés de dizer não, diga sempre sim a tudo que lhe solicitarem.

5. Procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios etc.

6. Não se dê ao luxo de um café da manhã ou uma refeição tranqüila. Pelo contrário, não perca tempo e aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes..

7. Não perca tempo fazendo ginástica, nadando, pescando, jogando bola ou tênis. Afinal, tempo é dinheiro.

8. Nunca tire férias, você não precisa disso. Lembre-se que você é de ferro. (e ferro , enferruja!!. .rs)

9. Centralize todo o trabalho em você, controle e examine tudo para ver se nada está errado.. Delegar é pura bobagem; é tudo com você mesmo.

10. Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de estômago, tome logo estimulantes, energéticos e anti-ácidos. Eles vão te deixar tinindo.

11. Se tiver dificuldades em dormir não perca tempo: tome calmantes e sedativos de todos os tipos. Agem rápido e são baratos.

12. E por último, o mais importante: não se permita ter momentos de oração, meditação, audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida. Isto é para crédulos e tolos sensíveis.

Repita para si: Eu não perco tempo com bobagens.

Duvido que você não tenha um belo infarto se seguir os conselhos acima!!!

IMPORTANTE:

OS ATAQUES DE CORAÇÃO

Uma nota importante sobre os ataques cardíacos..
Há outros sintomas de ataques cardíacos, além da dor no braço esquerdo. Há também, como sintomas vulgares, uma dor intensa no queixo, assim como náuseas e suores abundantes.

Pode-se não sentir nunca uma primeira dor no peito, durante um ataque cardíaco. 60% das pessoas que tiveram um ataque cardíaco enquanto dormiam, não se levantaram... Mas a dor no peito, pode acordá-lo dum sono profundo.

Se assim for, dissolva imediatamente duas Aspirinas na boca e engula-as com um bocadinho de água. Ligue para Emergência (192, 193 ou 190) e diga ''ataque cardíaco'' e que tomou 2 Aspirinas. Sente-se numa cadeira ou sofá e force uma tosse, sim forçar a tosse pois ela fará o coração pegar no tranco; tussa de dois em dois segundos, até chegar o socorro.. NÃO SE DEITE !!!!

Aquarelas

Loja de Maridos

LOJA DE MARIDO

Foi inaugurada em New York , The Husband Store, uma nova e incrível loja, onde as damas vão escolher um marido.

Na entrada, as clientes recebem instruções de como a loja funciona:

Você pode visitar a loja APENAS UMA VEZ!

São seis andares e os atributos dos maridos à venda melhoram à medida que você sobe os andares.
Mas há uma restrição: pode comprar o marido de sua escolha em um andar ou subir mais um.
MAS NÃO PODE DESCER, a não ser para sair da loja, diretamente para a rua.

Assim, uma dama foi até a loja para escolher um marido.

No primeiro andar, um cartaz na porta:
Andar 1 - Aqui todos os homens têm bons empregos.

Não se contentando, subiu mais um andar...

No segundo andar, o cartaz dizia:
Andar 2 - Aqui os homens têm bons empregos e gostam de crianças.

No terceiro andar, o aviso dizia:
Andar 3 - Aqui os homens têm ótimos empregos, gostam de crianças e são todos bonitões.
“Uau!”, ela disse, mas foi tentada e subiu mais um andar.

No andar seguinte, o aviso:
Andar 4 - Aqui os homens têm ótimos empregos, gostam de crianças, são bonitos e gostam de ajudar nos trabalhos domésticos.
“Ai, meu Deus”, disse a mulher, mas continuou subindo.

No andar seguinte, o aviso:
Andar 5 - Aqui os homens têm ótimos empregos, gostam de crianças, são bonitões, gostam de ajudar nos trabalhos domésticos, e ainda são extremamente românticos.

Ela insistiu, subiu até o 6º andar e encontrou o seguinte aviso:

Andar 6 - Você é a visitante número 31.456.012 neste andar.
Não existem homens à venda aqui.
Este andar existe apenas para provar que as mulheres são impossíveis de agradar.

Obrigado por visitar a Loja de Maridos.


LOJA DE ESPOSAS
Posteriormente, abriu uma loja do outro lado da rua, a Loja de Esposas, também com seis andares e idêntico regulamento para os compradores masculinos.

No 1º andar, mulheres que adoram fazer sexo.

No 2º andar, mulheres que a doram fazer sexo e são muito bonitas.

Os andares 3, 4, 5 e 6 nunca foram visitados.

Ô raça pra se contentar com tão pouco!

Graviola Cura Cancer

O BOM HUMOR - Max Gehringer

Com bom humor, o difícil fica mais fácil. Além do que, ser mau-humorado dá um trabalho...

Como muitos leitores aí, eu também me sinto parte de um dos grupos minoritários mais desamparados do mercado de trabalho brasileiro: o dos bem-humorados. Somos minoria mesmo. Não há legislação específica que nos proteja, estamos carentes de um código de defesa do bom humor, e nem sequer temos uma ONG que nos represente. Comecei a perceber essa discriminação lá pela minha 30ª entrevista de emprego, ao notar que os entrevistadores nunca me diziam: "Descreva uma situação que você resolveu usando o bom humor". Ao contrário, eles faziam aquela cara carrancuda e me perguntavam como eu reagia sob pressão, quantas pessoas já havia despedido pessoalmente e outros detalhes amargos do gênero.
Como ocorre com todas as minorias, os bem-humorados acabaram por se transformar em vítimas indefesas de uma conspiração em larga escala para desestabilizá-los profissionalmente. Mas, a bem da verdade, eu reconheço que os bem-humorados têm lá sua parcela de culpa nisso porque insistem em fazer o possível para irritar o próximo. Como chegar ao trabalho com aquele gestual provocativo (sorrisos e tentativas de abraços são manifestações recorrentes), atitudes que ainda são pioradas pelo uso contumaz de palavras ofensivas (tipo ''bom dia").
A risada libera endorfina, substância analgésica que também desacelera o coração e traz uma enorme sensação de bem-estar. O que você está esperando para dar uma gargalhada?
O restante dos funcionários não entende, com toda razão, como alguém consegue repetir esse absurdo. Bom dia, quando O dia, obviamente, não vai ser bom?! A coisa já começa de manhã cedo, no trânsito (e suas duas condições possíveis: parado e parando). Só que, às vezes, o inesperado acontece: no meio da confusão, um condutor olha para seu vizinho de engarrafamento e sorri. E qualquer pessoa normal sabe o que isso significa. Cuidado! Numa fração de segundo, os vidros são fechados e as portas travadas. Por quê? Porque, do jeito que a coisa anda, quem vai para o trabalho já entra no carro antevendo a possibilidade de um assalto, mas não a de um sorriso.
Já me perguntaram por que, então, contrariando a lógica, os funcionários bem-humorados insistem em sua cruzada inglória. E a resposta é muito simples: porque nós somos, sobretudo, preguiçosos. Já percebemos que viver mal-humorado dá muito mais trabalho.
• Empresas x Bom Humor
Empresas são apenas números impessoais de CNPJ. Acontece que elas são habitadas por seres humanos, que vêm e que vão (ultimamente, com a crise, mais vão do que vêm). E seres humanos, sim, podem ser bem ou mal-humorados. O tal ambiente interno de uma empresa é simplesmente o resultado de algo chamado "o exemplo que vem do alto". E o funcionamento é de uma lógica cartesiana: em empresas que confundem seriedade com cara fechada, rir é pedir para ser punido. Daí a pergunta: é possível ir contra o sistema, ser bem-humorado e, apesar disso, progredir na carreira? Depois de passar por várias empresas, e apesar de alguns dissabores, continuo achando que a resposta é "sim".
Minha vivência me ensinou algumas coisinhas importantes. A principal delas é que, com bom humor, o difícil fica mais fácil. E aqui vai um exemplo prático: suponha que você, leitor, tenha um cargo importante em sua empresa (se você tem mesmo, então não suponha). Você tem uma sala grande, decorada com quadros expressionistas na parede, e todos aqueles instrumentos cheios de rococós, que nem sabe direito para que servem, ornamentando a sua mesa.
E um dia, sob essa mesma mesa, descobre, para sua absoluta surpresa, uma cueca. Há? Uma cueca, dentro de sua inexpugnável fortaleza?
Pois é, pode acontecer. E aconteceu comigo, quando eu era presidente da Pepsi-Cola Engarrafadora. Pense bem: o que você faria numa situação dessas? Sua sacrossanta sala foi invadida e sabe-se lá o que ocorreu dentro dela na calada da noite! Você mudaria a fechadura da porta? Trocaria a senha do micro? Instauraria um inquérito? Como eu não sabia bem o que fazer, chamei nosso VP de RH, o Román Santini, e mostrei-lhe a indumentária. E ele sabiamente e argentinamente, disse: "Não é minha. Eu só uso cueca 'sambacacion'". Como também não era minha, começamos a pensar em como tratar o problema. A solução foi escrever este memorando, aqui reproduzido integralmente:
De: Presidência
Para: Todos os funcionários
Apareceu do nada, num recôndito de minha sala, uma cueca de cor branca, de grife. Ao constatar que a mesma não era de minha propriedade, procurei o senhor vice-presidente de RH (para obter algum aconselhamento, não porque suspeitasse dele). Disse-me o ilustre VP, do alto de seus 30 anos de vida profissional, que certas coisas se devem jogar no lixo e esquecer, porque encontrar a explicação pode ser muito pior. Mas prontificou-se a pensar em algo criativo que nos levasse ao usuário da cueca. Só que o problema mostrou-se mais complicado do que parecia, devido às seguintes circunstâncias:
1 . O dono da cueca poderia ter alguma dificuldade para explicar como é que a tal peça de vestuário foi parar em minha sala.

2 . Uma pesquisa de flagrante (em que cada um dos funcionários do sexo masculino fosse convidado a mostrar a respectiva cueca para ver se o modelo combinava) poderia gerar constrangimentos desnecessários.
3 . Se aparecesse mais de um pretenso proprietário reclamando a posse da cueca, não haveria como decidir qual deles seria o legítimo dono.

4 . Poderíamos pensar em fazer um teste de laboratório - tipo assim o DNA da cueca -, mas isso custaria caro e estamos tentando evitar incorrrer em gastos supérfluos.

5 . Não sendo identificado o legítimo dono, uma hipótese seria vender a cueca pela melhor oferta, como fizemos com os carros e os celulares. Aí, o problema seria determinar o valor de mercado de uma cueca usada. Além disso, estaríamos vendendo um bem que não consta nos ativos da empresa, o que é contra as melhores práticas contábeis e nos daria problemas com a auditoria.

6 . Pensou-se que a cueca poderia ser sobra de algum concurso (um brinde que não foi reclamado pelo vencedor). Afinal, se damos camisetas e bonés, por que iríamos discriminar uma pobre cueca? Mas nada consta em nossos registros, embora o pessoal de marketing tenha achado a idéia bastante razoável para uma futura campanha promocional.
Assim sendo, tomou-se a decisão de deixar a cueca pendurada no quadro de avisos, imaginando que o dono, ou alguém que aprecie o modelito, possa levá-la embora sem mais explicações. Assim, o problema desaparecerá da mesma maneira que apareceu, e não se fala mais nisso.
Dois dias depois, a cueca havia sumido, sem que precisássemos tomar nenhuma atitude drástica. Melhor ainda, conseguimos gerar algo útil e prático: dali em diante, quando surgia algum problema complicado, alguém já recomendava: "Pendura a cueca no quadro". Traduzindo: vamos discutir o problema abertamennte, com bom humor, e a chance de resolvê-lo será muito maior. Aproveitando essa historinha, que muita gente não vai acreditar que seja verdadeira, mas é, eu queria contar outras três experiências pessoais sobre as vantagens da administração pelo bom humor.
• Lição nº 1 - Não basta ser diferente, é preciso ser eficiente
No começo da década de 80, eu trabalhei na Etti, então a segunda maior empresa de conservas do Brasil. Na época, a Etti havia sido recém-adquirida pelo Grupo Fenícia Ao assumir a Etti, os novos donos encontraram um clima razoavelmente ameno e descontraído, herança da administração anterior, mas não condizente com a seriedade com que o Grupo Fenícia geria seus negócios. Uma das novidades foram as Normas, com N maiúsculo. Havia Norma para tudo, algumas até engraçadas, como a que rezava que a empresa só reembolsaria despesa de táxi se o funcionário estivesse carregando uma mala. Daí, algumas áreas tiveram de comprar malas, que seus funcionários carregavam, vazias, só para poder solicitar o reembolso. Outra Norma, essa verbal, mas tão assustadora quanto as escritas, ordenava que qualquer empregado deveria parar imediatamente o que estivesse fazendo, independentemente da importância e do prazo da tarefa, se um auditor aparecesse. E os auditores apareciam mesmo, sem avisar, e ficavam horas fazendo perguntas. Foi a única empresa em que trabalhei em que a fiscalização parecia ser mais importante que a operação.
Mas aos poucos o pessoal, por conveniência ou por falta de opção, foi se enquadrando. Isso até o dia em que um novo gerente de sistemas foi contratado, o Mané Carmona (que atualmente é gerente-geral da Visionner do Brasil). O Carmona contrariava totalmente o figurino vigente: era exuberante, ria alto, contava piadas e fazia barulho até quando apontava o lápis. E, logo de cara, descobriu que havia uma discriminação no refeitório da empresa: os diretores comiam salada de frutas de sobremesa, enquanto os demais funcionários tinham direito a apenas uma tigelinha de gelatina. E aí o Carmona lançou a campanha "Sobremesa ampla, geral e irrestrita", com inflamados discursos no refeitório, às vistas da constrangida diretoria.
Claro que o Carmona foi chamado a se explicar, claro que recebeu a recomendação de se enquadrar, claro que foi ameaçado de degola. Havia até um bolão no escritório para ver quem acertava quanto tempo ele iria durar. Mas, para surpresa geral, as semanas e os meses foram se passando, e nada. E o Carmona endoidando cada vez mais. Ele só sairia, dois anos depois, por vontade própria. Por quê? Porque o Carmona entendia uma barbaridade de sistemas, numa época em que informática era uma tremenda caixa-preta. E a diretoria enxergava o óbvio: os resultados que a área de sistemas trazia eram ótimos. A conclusão é que em empresas com ambiente mal-humorado quem é percebido como substituível está sempre na marca do pênalti. Portanto, não basta ser diferente, é preciso ser eficiente.
• Lição nº 2 - Clima vem de cima
Da Etti eu fui para a Elma Chips, em 1984. Na época, a Elma Chips ainda era uma empresa de porte médio, tentando encontrar as brechas certas no mercado, e seus resultados não eram lá essas coisas. Mas o ambiente interno era bom, o mínimo que se poderia esperar de uma empresa que tinha um sorriso em seu logotipo. A grande virada que a Elma Chips deu (ela cresceria numa média de quase 20% ao ano entre 1985 e 1997) deveu-se à chegada de um novo presidente, Norberto Sommerfeld, que hoje é um feliz consultor eventual. Fortemente voltado para resultados e dono de um estilo metódico-ortodoxo, fruto de sua educação chilenoalemã, Norberto deu, logo de início, a impressão de que implantaria um modelo linha-dura na empresa. Mas era só impressão. Ele logo percebeu que tinha uma equipe de diretores bem-humorados até demais e proporcionou a eles as duas coisas que fizeram a Elma Chips decolar de vez: liberdade e proteção. A liberdade fez com que a empresa fosse pioneira (em 1986) em algo que muitas outras, ainda hoje, anunciam como novidade: funcionários representando peças teatrais escritas por eles mesmos, criticando as mazelas internas. Mas o diferencial da Elma Chips estava nos atores: eram os próprios diretores e gerentes que se caracterizavam e faziam piadas sobre si mesmos. A platéia era formada por vendedores, que podiam rir à vontade de seus chefes (se alguém perguntar "Mas isso não diminuía o necessário respeito hierárquico?", a resposta é "Ao contrário, aumentava").
Em 1990, o passo definitivo foi dado numa convenção em Barra Bonita, no interior de São Paulo. Eu escrevi uma pecinha teatral em que o CEO americano vinha ao Brasil visitar um ponto-de-venda (coisa comum em multinacionais), só que o local, um boteco, estava em pandarecos: produto vencido ou mal-arrumado, itens faltando, exibidor caindo aos pedaços. No palco, colocaríamos numa fila, em ordem hierárquica, o vendedor, o supervisor, o gerente, o diretor e o presidente. Aí, o CEO fazia uma pergunta ao presidente, que a repetia para o diretor, e assim por diante, até chegar ao vendedor. E o vendedor sempre dava a resposta correta, mas que nunca era a mais adequada para chegar aos ouvidos de um CEO. Daí, a resposta voltava pela fila e ia sendo convenientemente mudada, com cada um tentando tirar o seu da reta. Quando o presidente dava a resposta final ao CEO, o que era uma desgraça já havia se transformado em uma fantástica oportunidade (exatamente como funcionam as apresentações em grandes empresas). Escolhidos os atores, nós precisávamos de alguém para fazer o papel do presidente. E quem se prontificou a representá-lo? Ele mesmo, o Norberto. Exagerando em seus tiques e em seu sotaque, ele deu mais que uma inesquecível performance teatral, deu um exemplo de solidariedade. Fizemos até um "Oscar" para ele, que agradeceu aos prantos e dedicou à sua Mutti, dona Gerda. Depois daquilo, ninguém mais teria desculpas para nada. Nos anos seguintes, os resultados explodiriam e o bom humor viraria a marca registrada da empresa.
Ah, eu ia esquecendo ... nós tínhamos também um jornal underground na Elma Chips, que criticava as baboseiras internas. Chamava-se Torre de Papel, e seu alvo preferencial eram as mancadas da diretoria. O jornal durou anos (e foi a semente que deu origem à Comédia Corporativa, publicada pela revista Exame). E os efeitos eram terapêuticos: o jornal mostrava o lado ridículo do que chamamos postura executiva. E aí, rindo de nós mesmos, eliminávamos as tensões e acertávamos o rumo. O Norberto, pragmaticamente, sempre se recusou a admitir a existência do jornal. Por isso, sua cópia era enviada à esposa dele, a Lygia, que diligentemente a "esquecia" na cabeceira da cama.
O clima vem de cima - e não é preciso ser um humorista para criar um ambiente de bom humor. O Norberto não era, apenas entendeu que, bem-humorados, seus funcionários poderiam gerar resultados muito acima do esperado. A Elma Chips entrou nas primeiras cinco edições do Guia EXAME - As 100 Melhores Empresas para Você Trabalhar. E o único quesito em que não tirava a nota máxima era - prestem atenção! - "salários e benefícios". Ela pagava apenas a média do mercado, mas mesmo assim seu turnover era baixíssimo. O ambiente interno leve e solto mais que compensava os 10% ou 20% que o mercado recomendava pagar para "reter os prezados colaboradores".
• Lição nº 3 - Não há desculpa para o mau humor
Da Elma Chips eu fui para a PepsiCola, num tremendo rabo de foguete (as duas empresas pertenciam ao grupo PepsiCo). A história que vou contar a seguir é mais ou menos da mesma época daquela da cueca, que relatei no início do texto. Em dezembro de 1994, a Pepsi-Cola havia embarcado em outra de suas monumentais aventuras no Brasil: a associação com um megafraqueado, a Baesa (Buenos Aires Embotelladora S.A.), que resultaria na criação da Pepsi-Cola Engarrafadora. E a meta da nova empresa era ambiciosa: triplicar o market share em apenas 18 meses. Para isso, seria necessário um investimento colossal em fábricas, frota e equipamentos, o que foi feito, já que, pelo menos no início, dinheiro não era problema.
O plano parecia perfeitamente factível, mas houve apenas um pequeno inconveniente: não deu certo. Meros dois anos depois, a Pepsi-Cola Engarrafadora estava agonizando. Devendo 400 milhões de dólares a 14 bancos privados, e com prejuízo operacional de 1 milhão de dólares por dia, bastava que um dos credores mandasse ao cartório uma conta de luz vencida e a empresa quebraria. Foi aí que a PepsiCo americana teve a idéia de me nomear presidente da empresa. "Nomear" é bem o termo, porque obviamente eu preferia ficar na Elma Chips, e isso já eliminava a etapa do "convite". E eu fui. O que, exatamente, se deveria fazer numa situação daquelas? Dá para ser bem-humorado em uma empresa que corre o risco de não ver o sol nascer na manhã seguinte? Então, eu resolvi começar minha gestão fazendo algo pouco usual: contar a verdade. Antes que começassem as especulações sobre o que iria acontecer, reuni todos os funcionários no almoxarifado, subi num caixote e mostrei os números nus e crus da empresa. E aquela vermelhidão no balanço quase fez o pessoal cair de costas porque ninguém desconfiava que a situação era tão séria. Além disso, eu deixei claro o que a PepsiCo me havia pedido: tentar manter a empresa respirando até que surgisse um eventual interessado em comprá-la. Mas, como isso era apenas uma possibilidade, sugeri aos funcionários que se tivessem a chance de sair que saíssem mesmo. Não havia nenhuma promessa quanto ao futuro que eu poderia fazer naquele instante.
O resultado prático dessa reunião pode ser resumido em um único dado: na maior e mais problemática das fábricas, a de Jundiaí, SP, houve oito greves nos 12 meses anteriores. Depois, durante o ano e pouco que passei na Pepsi-Cola, não tivemos mais nenhuma. Funcionários são assim mesmo, acabam colaborando com quem lhes diz a verdade. Até aí, tudo bem, sinceridade sempre ajuda, mas ... dá para ter bom humor numa situação caótica dessas? Dá. Preocupado com a onda de boatos e com as notícias fatalistas que não paravam de circular pela empresa, eu criei um impressinho chamado Apep, "Autorização para entrar em Pânico". O funcionário o preenchia dando as razões pelas quais achava que estava à beira de um ataque de nervos e o mandava a mim. Aí, eu o chamava e explicava a real situação. No pé do impresso, havia dois quadrinhos: "Sim" e "Não", que eu e o funcionário preenchíamos de comum acordo após a conversa. O quadrinho do "Não" significava voltar ao trabalho sem mais chiliques e o quadrinho do "Sim" autorizava o funcionário a ter seu momento de desespero. Para esses casos, eu usava a sala de reuniões que ficava anexa à sala da presidência (e que raramente era usada, porque eu não fazia reuniões). O funcionário ia lá, dava uma desabafada (chutando o cesto de lixo, por exemplo) e saía um pouquinho mais aliviado. Quase todos os problemas eram teóricos, tipo "Como vou pagar o aluguei se a empresa falir?" O que as pessoas queriam mesmo era conversar, ouvir uma palavra de apoio e, por incrível que pareça, rir. Quase sempre, quem me procurava acabava por me contar uma piada e no fim da conversa nós ríamos juntos.
As perguntas que os funcionários me faziam (e as respostas que eu dava) tinham ainda uma função prática: eu as publicava no Jornal da Situação, que era pendurado nos quadros de avisos. No caso, a palavra "situação" tinha um duplo sentido: o de "a pura verdade" e o de "antioposição".Redigido num tom informal, o jornal eliminava a boataria, porque as notícias circulavam antes que os boatos pudessem surgir. O Jornal da Situação acabou servindo de fonte de notícias para a imprensa porque alguns funcionários mandavam o dito-cujo por fax às redações de jornais (e nunca foram punidos por isso). A imprensa batia duro na gente, porque a situação era realmente crítica, mas, pelo menos, o que saía publicado era verdade. Até que no fim de 1997, a Brahma (hoje AmBev) comprou a Pepsi-Cola Engarrafadora e pôs fim a um ano de sacrifícios, cortes e economias forçadas. Então, algo incrível aconteceu: pelos anos seguintes, os ex-funcionários continuaram a se encontrar de vez em quando numa churrascaria da cidade, para relembrar histórias "daquele tempo", porque ficou a percepção geral - e errada - de que ele tinha sido bom. Bom não foi, mas não deixou de ser divertido. E, na minha avaliação, foi esse bom humor que deu à PepsiCola a sobrevida que ela precisava.
Não há desculpa para o mau humor. Gente quer ser tratada como gente. Além da necessária sinceridade, há o tato de que se pode dar uma notícia ruim de duas maneiras: ou criando um clima de ansiedade, ou amenizando-a e humanizando-a. E a opção escolhida ajuda a definir o ambiente interno e reflete diretamente nos resultados. No fundo, não existem funcionários mal-intencionados nas empresas, há apenas funcionários mal informados, que, por isso mesmo, criam suas próprias informações e às vezes acabam instaurando o caos (e o mau humor) pelos corredores.
Finalmente, uma regra e uma dica para quem adota a filosofia do bom humor: a regra para ser bem-humorado no trabalho é a capacidade de rir de si mesmo. Quem se diverte com as próprias mancadas não sofre com o escárnio alheio. Ao contrário, se diverte com ele. A dica: conviver com gente mal-humorada não é fácil, mas, muito mais difícil é conviver com os falsos bem-humorados. Esses, sim, são perigosos, porque usam o bom humor agressivamente, como instrumento de humilhação e opressão. E é fácil identificá-los, porque eles querem tripudiar, mas não aceitam o troco. E mudam rapidamente de humor quando a própria piada se volta contra eles. Depois que a gente aprende a ignorar o falso bem-humorado, o resto é simples. Na vida corporativa, tudo tem um preço e nada vem de graça. O que não quer dizer que tudo deva vir sem graça.
Sobre o autor
Max Gehringer é consultor, escritor, palestrante e bem-humorado de carteirinha.

O Jeito